Dia 11 de outubro de 2009, segunda vez da Ju em Miracema. Saímos do Rio no dia 10 de manhã, enfrentamos cinco horas de estrada com volta prevista para o dia seguinte à noite, depois da pedalada, pois a Ju teria plantão no dia seguinte às 8h.
Chegamos no sábado, pedalamos rapidamente à tarde até o Parque Ecológico Santa Rita, conhecemos o projeto do Lelo de reflorestar a área e voltamos até Miracema, pensando no pedal do dia seguinte. No dia esperado, um percurso longo, cheios de caminhos sinuosos e inclinados, paisagem rural, um dia lindo de sol. Ju com o espírito preparado para o desafio, afinal, ia pedalar na minha terra, conhecer os boizinhos, vaquinhas...(ok, ela ja conhecia). Saimos às seis da manhã, nosso grupo era pequeno: André Xôxô, Ju, Alexandre, Zé Elias e eu.
Chegamos no sábado, pedalamos rapidamente à tarde até o Parque Ecológico Santa Rita, conhecemos o projeto do Lelo de reflorestar a área e voltamos até Miracema, pensando no pedal do dia seguinte. No dia esperado, um percurso longo, cheios de caminhos sinuosos e inclinados, paisagem rural, um dia lindo de sol. Ju com o espírito preparado para o desafio, afinal, ia pedalar na minha terra, conhecer os boizinhos, vaquinhas...(ok, ela ja conhecia). Saimos às seis da manhã, nosso grupo era pequeno: André Xôxô, Ju, Alexandre, Zé Elias e eu.
Já pedalávamos há cinco horas. Ju era a última do pelotão numa descida muito íngrime, em velocidade aproximada de 50km/h. O chão era uma mistura de barro e pedra e nenhum santo ia fazer parar naquele momento. Santo não, mas uma pedra sim... A maldita pedra virou um muro em segundos, travou a roda da frente e no último minuto consciente, Ju só pensava na sua supertécnica de rolamento...rs.
O barulho da queda fez todo mundo frear (derrapar) por uns segundos até que me deparei com uma figura sentada, capacete torto e amassado, suja de barro até a alma, boca sangrando, por causa do aparelho, segurando o dedinho da mão. Ah, o dedinho...interrompeu a pedalada e a partir daí começa uma nova novela.
Envenenadas com o descaso dos hospitais do Rio, chegamos preocupadas com o atendimento. Além de conhecer boizinhos e vaquinhas, Ju também conheceu um posto médico que atende emergência (no sentido literal). O atendimento imediato foi surreal! Cuidaram dos ferimentos e o ortopedista, em sua casa, atendeu prontamente o chamado. Em minutos estava lá, distraindo a paciente e se preparando para o golpe certeiro. Do lado de fora dava para ouvir! Mas o som mais impressionante foi da risada da paciente, ensandecida porque conseguiu 5 dias de licença médica. Já na hora de sair, o restante do grupo chegou querendo notícias. Viramos o evento do posto médico, enfermeira querendo pedalar, pacientes curiosos e os ciclistas tirando foto.
Então, já que não tinha mais o plantão do dia seguinte, atrasamos nossa volta em um dia.
O restante do dia foi de cuidados com os ferimentos e com o dedinho. Minha mãe e minha avó faziam competição de quem tinha a receita mais milagrosa.
Assim, Ju passou a noite, temperada com sal e vinagre, pensando no restante da pedalada, que não completamos.
O barulho da queda fez todo mundo frear (derrapar) por uns segundos até que me deparei com uma figura sentada, capacete torto e amassado, suja de barro até a alma, boca sangrando, por causa do aparelho, segurando o dedinho da mão. Ah, o dedinho...interrompeu a pedalada e a partir daí começa uma nova novela.
O resgate
Dedo deslocado, sol castigando e quase nenhum sinal no celular. Depois de prestar o socorro possível naquele momento, começou uma busca enlouquecida por sinal e tentar ligar para alguém. Em cima da cerca, no alto do pasto, até que conseguimos. O irmão do André foi socorrer o grupo, levou uns minutos da cidade até lá, mas conseguimos colocar as bicicletas (minha e da Ju) na caçamba do carro e partimos para o pronto socorro. O restante do pessoal seguiu de bike até lá. Envenenadas com o descaso dos hospitais do Rio, chegamos preocupadas com o atendimento. Além de conhecer boizinhos e vaquinhas, Ju também conheceu um posto médico que atende emergência (no sentido literal). O atendimento imediato foi surreal! Cuidaram dos ferimentos e o ortopedista, em sua casa, atendeu prontamente o chamado. Em minutos estava lá, distraindo a paciente e se preparando para o golpe certeiro. Do lado de fora dava para ouvir! Mas o som mais impressionante foi da risada da paciente, ensandecida porque conseguiu 5 dias de licença médica. Já na hora de sair, o restante do grupo chegou querendo notícias. Viramos o evento do posto médico, enfermeira querendo pedalar, pacientes curiosos e os ciclistas tirando foto.
Então, já que não tinha mais o plantão do dia seguinte, atrasamos nossa volta em um dia.
O restante do dia foi de cuidados com os ferimentos e com o dedinho. Minha mãe e minha avó faziam competição de quem tinha a receita mais milagrosa.
Assim, Ju passou a noite, temperada com sal e vinagre, pensando no restante da pedalada, que não completamos.
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